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Pintura O Juízo Final de Michelangelo - Os Sinais Precursores do Fim do Mundo

Os sinais precursores do fim do mundo

Retirado e adaptado do capítulo IX da obra “O Fim do Mundo Está Próximo“, do Rvmo. Pe. Julio Maria de Lombaerde.


Deus, que “não quer a perda do pecador, mas que ele se converta e se salve” (Jo 3,15), não pode acabar este mundo repentinamente, sem aviso prévio, porque neste caso muitos infelizes, por fraqueza ou ignorância, poderiam estar em pecado e perder-se-iam para sempre. Portanto, o Salvador, além de permitir e de inspirar certas profecias aos santos, quis nos dar a conhecer os principais sinais precursores que hão de manifestar a proximidade do tempo da conflagração geral.

Meditemos, portanto, a palavra divina de Jesus Cristo, e recolhamos Dele os sinais precursores do fim do mundo.


1. Predição Divina

Em qualquer lugar que estiver o corpo, aí se juntarão também as águias. Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecer-se-á o sol, e a lua não dará a sua luz, as estrelas cairão do céu, e as potestades dos céus serão abaladas. Então aparecerá o sinal do Filho do Homem no céu; e então todos os povos da terra chorarão, e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu, com grande poder e majestade. E mandará os seus anjos com trombetas e com grande voz, e juntarão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma extremidade dos céus à outra”

(Mt 24,15-28).

Eis palavras claras e categóricas, que não deixam subsistir a mínima dúvida, e que predizem, com uma clareza quase macabra, as minúcias da grande e última catástrofe do mundo. Teremos que analisar, período por período, os sinais precursores do fim do mundo, mostrando que na época que atravessamos tudo isso está se realizando com fidelidade matemática.

Leiamos até o final o tremendo capítulo do Evangelho, recolhendo com cuidado particular o que o Mestre diz acerca da incerteza deste dia nos evangelhos de São Mateus.

2. Incerteza da hora final

“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor. Mas sabei que se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria sem dúvida, e não deixaria minar a sua casa. Por isso estai vós preparados, porque não sabeis a que hora virá o Filho do Homem”

(Mt 24,40-44).

Não tivéssemos outro documento, isto já seria o bastante para orientar-nos, e com um pouco de reflexão e de sagacidade fazer a aplicação ao estado atual do mundo, para concluir que, com toda certeza, estamos nos aproximando do fim do mundo.

As profecias dos Santos são apenas um comentário prático, uma aplicação parcial dos sinais precursores anunciados por Jesus Cristo.

3. Síntese da Grande Profecia

Tal é a grande profecia, e esta não é da mão dos homens, mas sim da mão de Deus.

Pode-se não acreditar nas profecias particulares, mas temos de aceitar como certas, como verdades de fé, as profecias divinas públicas, absolutamente infalíveis.

Esta predição do Salvador tinha um duplo fim: predizer a destruição de Jerusalém para os judeus, e predizer o fim do mundo para os cristãos de todos os tempos.

A destruição de Jerusalém é a imagem da destruição do mundo, de modo que os termos empregados pelo Profeta divino transbordam, ultrapassam os limites de uma catástrofe local, para indicar o cataclisma geral.

Percorrendo atentamente tais profecias, notamos a sua completa concordância com as profecias mais locais e particulares do Santo Cura de Ars, de Frei Antônio, do Venerável Holzhauser, de S. Cesário de Arles (em 542), de Jerônimo Bottin (1492) e outros.

Épocas da Predição Divina

Devia dizer que notamos ainda que tais profecias particulares, mais pormenorizadas, são uma espécie de aplicação mais local, mais determinada, das grandes profecias do Salvador. Pode-se, de fato, dividir a predição divina em 10 partes ou épocas:

  1. Aparição de falsos Cristos procurando enganar os fiéis (v. 4 a 5).
  2. Guerras e rumores de guerra (v. 6 a 7).
  3. Pestes, fomes e terremotos (v. 6).
  4. Perseguições e matanças (v. 9 a 11).
  5. Resfriamento da caridade (v. 12 a 13).
  6. Pregação do Evangelho no mundo (v. 14).
  7. Aparição do anticristo (v. 22 a 28).
  8. Sinais exteriores (v. 29).
  9. Aparição do Filho do Homem (v. 30 – 31).
  10. – Conclusão – Vigilância necessária.

Assim sintetizadas, as indicações do Salvador encontram a perfeita realização nos acontecimentos hodiernos; e se não houvesse outras profecias para indicar tais acontecimentos, a do Filho de Deus seria o bastante para concluir que o tempo está próximo, que a hora final se aproxima e que é de primeira necessidade escutar os conselhos finais de vigilância que Jesus Cristo nos dá.

Estejamos Preparados

Um olhar atento, embora rápido, nos convencerá plenamente desta asserção. Tenhamos a coragem de lançar este olhar sobre tais verdades, e de meditá-las na calma e no recolhimento da nossa consciência, para recolher desta meditação os frutos que o divino Mestre tem em vista, e que Ele resume numa frase lapidar, expressiva e energética: Por isto, estai vós preparados!

Por caridade e misericórdia, o divino Mestre nos indica o tempo, os profetas chegam até a indicar-nos a época; o dia e a hora, entretanto, permanecem em exclusivo conhecimento de Deus.

Este é o seu segredo. O nosso segredo é de estarmos preparados! Percorramos agora cada um dos fenômenos indicados.

4. Aparição de falsos cristos

Na página profética do Evangelho vê-se claramente que há uma distinção entre os falsos cristos e o anticristo propriamente dito, embora todo falso cristo seja um verdadeiro anticristo. Diz S. João:

“Filhinhos, é a última hora; e, como ouvistes dizer que o anticristo vem, também já agora há muitos anticristos; donde conhecemos que é a última hora. Eles saíram de entre nós, mas não eram dos nossos, porque se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco, mas sairiam, para que se conheça que nem todos são dos nossos” (1Jo 2,18).

Eis o distintivo dos anticristos de todos os tempos, desde os Apóstolos até os nossos dias. S. João não faz somente a distinção, mas enumera quais são os anticristos. Ele continua:

“Este é um anticristo que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2,23).

Quem são os Anticristos e os Falsos Profetas

Estes anticristos, falsos profetas, como indica S. João, são os apóstatas, os renegados de todos os tempos.

Nascidos na religião católica, abjuram-na por vício, por interesse, por orgulho, fundando as numerosas seitas que hoje constituem o exército de Satanás, pelo ódio, a perseguição, as calúnias e as heresias que vão espalhando.

Os falsos profetas ou anticristos são a continuação da raça de Judas vendendo o Cristo aos judeus ou às suas paixões, pelos 30 dinheiros que o demônio lhes apresenta sorrindo.

5. Guerras e Rumores de Guerra

É a segunda parte da profecia. Esta parte, como já o teve a primeira, tem e terá a sua plena realização.

O mundo de hoje é um vulcão. A lava ferve embaixo; a cratera está aberta; pesadas e asfixiantes fumaças saem do fundo da terra, mas a humanidade, cegada pelo prazer e pelo orgulho, não quer ver; e não vê, pois não há pior cego do que aquele que não quer ver.

Raras vezes e por pouco tempo as nações gozaram de paz perfeita e duradoura; porém nunca houve tantos rumores de guerra, tantos preparativos e tantas ameaças como no tempo atual.

“Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra” (v. 6), disse o divino Mestre; e, de fato, hoje tais rumores são como que o pão de cada dia, o assunto constante da imprensa, da política e da diplomacia.

A Instabilidade do Mundo Moderno

Vemos hoje, além das contínuas ameaças, um espírito belicoso entre as nações, entre as várias classes da sociedade. As raças e os credos, as uniões trabalhistas e as associações de capitalistas, entre partidos e uniões entre as diversas seitas protestantes.

As dificuldades provenientes de preconceitos de raça e de cor, as chamas sempre mais comburentes dos conflitos entre capital e trabalho, as animosidades internacionais, sociais, econômicas, deixam entreverem-se próximos atritos.

Guerras e rumores de guerras nos cercam por todos os lados, constituindo um dos indícios do tempo final. O nosso século é uma imensa “incubação de guerra”.

Documentário o Fim das Nações, destaca em nossos tempos o que Pe. Julio Maria denunciava já em 1936. Fonte: Brasil Paralelo.

A Falsa Paz do Mundo

Todas as nações exaltam a paz, e todas se preparam para a guerra. É bem a realização do adágio antigo: Si vis pacem, para bellum, mas com esta particularidade que hoje se pode completar: Si vis bellum, loquero de pace – “Querendo guerra, fala de paz”.

Os governos têm afagado a esperança de remover as ameaças de guerra, mediante tratados de paz, conferências, ligas e acordos.

As conferências internacionais têm-se sucedido; têm-se proposto o desarmamento; têm-se dirigido apelos à Liga das Nações; constitui-se uma corte mundial; os primeiros-ministros das nações aliadas têm-se reunido frequentemente, a fim de conciliarem suas divergências.

E, apesar de tudo, ouvimos as ameaças redobrarem de intensidade e de extensão, e vemos aumentarem de todos os lados os preparativos de guerra.

Hoje todos estão convencidos que tais ameaças não podem ser extirpadas por parlamentos, conferências, ligas, comissões, convenções, tratados ou tribunais; é preciso destruir a fonte… E não remover simplesmente as manifestações.

O mal está no coração do homem

Este coração afastou-se de Deus; e Deus afastou-se da sociedade.

O único Príncipe de Paz, o único árbitro pacífico entre as nações, devia ser o sucessor de São Pedro, o Vigário de Cristo na terra, o Santo Padre, o Papa; mas o orgulho das nações, o ódio dos apóstatas e o vício dos libertinos, não podem ver este nobre ancião do Vaticano; tratam-no de anticristo, como os judeus tratavam de Jesus Cristo de Belzebu, ou demônio.

Eis a grande, a única causa das guerras e das ameaças de guerras. Deus o permite para assinalar a todos que o fim dos tempos está se aproximando. É um dos sinais indicados por Ele mesmo, e este sinal é visível hoje no mundo inteiro, para que o mundo inteiro esteja de sobreaviso e se prepare para as coisas a se realizarem brevemente.

6. Resultados da Grande Guerra

Que a grande Guerra Mundial de 1914-1918 [1] derramou rios de sangue, todos nós o sabemos e nunca sairá da nossa memória. Os quase 10 milhões de mortos, perto de 20 milhões de feridos, os 3 milhões de extraviados, clamam continuamente contra a loucura das armas, contra a indomável ganância e ambição das nações, contra a detestável crueldade da guerra.

Quem jamais será capaz de fazer uma ideia de todos os sofrimentos, de todas as misérias, de todas as lágrimas que naqueles anos inundaram o mundo, pela morte de tantos maridos, de tantos pais, de tantos filhos, de tantos irmãos?

Inútil será encararmos as coisas de um outro lado, de um lado, é verdade, mais material, mas veremos
efeitos não menos terríveis e de dimensões não menos gigantescas.

Os Números da Guerra

Qual a energia humana julgais que se gastou nos anos da Guerra Mundial?

Uma energia que representa o labor de um milhão de operários, que trabalham 44 horas por semana, durante 3.000 anos!!

Quanto dinheiro julgais que se gastou com as despesas das campanhas militares? Gastou-se a importância de 1.192.800.000.000! Talvez não sejais capazes de pronunciar estes algarismos. Pois bem, vos ajudarei: a importância de 1.192 milhares e 800 milhões de francos [2]!

Um jornal belga deu-se ao trabalho de examinar o que se podia ter feito com aquela importância. O resultado do exame é fantástico.

Os Custos da Guerra

Escutai.

Com aquela importância gasta na guerra, todas as famílias dos Estados Unidos, do Canadá, da Alemanha,
da Rússia, poderiam ter ganho uma casa de campo, mobiliada, no valor de 100.000 francos. E não é
só isto.

Nos mesmos países e nas cidades de cerca de 100.000 moradores, podia-se ter feito um sanatório no valor de 125 milhões de francos; também uma biblioteca de 125 milhões e ainda uma universidade de 250 milhões! Uma parte do dinheiro que sobrava, depositada num banco a juros de 5%, podia dar a 250.000 pessoas uma pensão de 25.000 francos anualmente.

E afinal (parece mentira!) o resto da importância teria ainda o valor de todas as propriedades particulares que havia antes da guerra na França e na Bélgica.

Muita razão tem a Igreja quando, na Ladainha de todos os Santos, lança ao céu esta súplica:

“Da peste, da fome e da guerra, livrai-nos, Senhor”; e bem se compreende a prece do salmista (Sl 67,31): “Dissipa, Senhor, as gentes que querem guerras”.

7. Pestes, Fomes e Terremotos

O versículo seguinte diz que haverá pestilências, fomes e terremotos em diversos lugares (v. 7).

Sempre tem havido terremotos, pestes e fome no mundo, pois estes flagelos não constituem sempre um castigo divino, mas podem ser convulsões geológicas naturais.

Entretanto, basta um olhar atento para se averiguar que muitas vezes são avisos do céu, e às vezes tremendos castigos para a humanidade pecadora.

A própria natureza, como em revolta contra aquele que deveria ser o seu rei e mestre – o homem – parecerá como desviada de seu curso, iniciando um processo de dissolução antes da segunda vinda do Salvador.

Os Terremotos

Diz o Salvador: “Haverá em vários lugares, grandes terremotos e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas e grandes sinais no céu” (Lc 21,11).

Estes fenômenos são destinados a lembrar-nos da instabilidade e da insegurança das coisas terrestres.

Os terremotos, sobretudo, têm qualquer coisa sobrenaturalmente terrível, quando a terra, que imaginamos o emblema da solidez, vacila sob os nossos pés.

Sempre houve terremotos, porém é certo que tais cataclismas se têm multiplicado extraordinariamente nestes últimos tempos.

Animação mostrando todos os terremotos registrados em sequência, conforme ocorreram de 1º de janeiro de 1901 a 31 de dezembro de 2000, a uma taxa de 1 ano por segundo. Fonte: NOAA – National Oceanic and Atmospheric Administration. [3]

A começar com 15 conhecidos, no primeiro século, há um aumento gradual até 115 no século XIII. Daí em diante temos a lista seguinte, publicada por uma associação científica da Europa:

SÉCULOTERREMOTOS
XIV137
XV174
XVI253
XVII378
XVIII640
XIX2.121
Tabela de crescimento de terremotos globais ao longo dos séculos.

Parecem avisos do céu, cada vez mais numerosos e mais intensos, para chamar os homens à verdade e à virtude.

8. Perseguições e matanças

O divino Mestre continua a sua infalível profecia:

“Então sereis sujeitos à tribulação e vos matarão, e sereis odiados por todas as gentes, por causa de meu nome” (Mt 6,9).

É outra página de sangue que o mundo atual está escrevendo em seus fastos. O que Jesus Cristo destaca, sobretudo, nesta profecia, é o ódio a que estarão sujeitos aqueles que pretendem servi-lo. Estamos assistindo à realização desta estranha predição.

Perseguição aos Cristãos

O mundo é católico, e este mundo persegue o catolicismo.

Em muitos países os católicos são obrigados a esconder a sua fé e a sua convicção, enquanto os seus ministros são perseguidos e devem esconder-se nos subterrâneos, para não serem arrastados perante os tribunais dos homens. [5]

Mapa mundial de países que perseguem explicitamente os cristãos. Fonte: Portas Abertas.
Mapa mundial de países que perseguem explicitamente os cristãos. Fonte: Portas Abertas.

Sim, hoje os católicos estão sujeitos à tribulação e são mortos por todas as gentes, por causa do nome de Cristo.

Ser católico é uma honra, é uma dignidade; entretanto, na maior parte dos países, é quase um crime.
Os povos suportam ainda o Cristo, mas não o querem mais, nem nas escolas, nem nos tribunais, nem nos governos.

Fique Ele sepultado em seus templos; mas não sairá dali; é a única concessão que se lhe pode fazer.
Pobre, Jesus Cristo! Pobres cristãos!

Olhemos para cima… É a hora do triunfo que está se aproximando… Olhemos também para baixo… São as catástrofes preditas que estão se preparando.

9. Conclusão

Quanto às pestilências e fomes de que fala o Evangelho, basta pronunciar a palavra, para cada qual ter a
impressão bem nítida de suas tristes realidades.

Depois da grande guerra europeia de 1914, dizem os historiadores que a miséria e a fome ceifaram mais vidas do que as metralhadoras nos campos de batalha.

E isto não foi só na Europa, mas em todos os países, pois todos sentiram o abalo, o contrachoque desta imensa carnificina, em que caiu e pereceu a maior parte da mocidade dos povos beligerantes.

E depois deste cataclisma que temos presenciado no mundo, a miséria horrenda, pela falta de trabalho, implantou-se na choupana dos pobres e até no palácio dos ricos. Na Rússia, ainda hoje sob o chicote soviético [4], morrem, a cada ano, mais de um milhão de pobres operários, de viúvas e de crianças, assassinadas pelas garras aduncas da fome e da miséria.

A Morte e a Fome no Brasil

Nada diremos do Brasil, mas quem percorre um pouco o interior dos estados, fora das muralhas douradas e das salas ricamente iluminadas das grandes cidades, sabe o quanto ali se sofre, e quantas vítimas vão recolhendo em seus braços as duas madrastas: miséria e fome.

Não é a morte violenta repentina, mas sim a morte lenta por inanição, provocada pela privação de cada dia, a falta de conforto e de abrigo, a falta de trabalho e de iniciativa, o excesso de impostos, a ganância mercantil e a barbaridade dos usuários.

A fome, às vezes, mata de repente, e é um alívio; mas ela tem seus suplícios mais horríveis: são os da privação, da insuficiência diária, que mata os velhos à beira do túmulo e assassina as criancinhas no berço, e deixando-as em vida, faz delas seres inutilizados, raquíticos, anêmicos, opilados, que não passam de mortos ambulantes.

E tudo isso não faz refletir? Tudo isso não será o dedo de Deus que castiga para corrigir, e que corrige para salvar?

Quando é que saberemos ler no grande livro dos acontecimentos, os avisos e as ameaças de um Deus ofendido, mas sempre amoroso?

Quando é que saberemos distinguir nos coriscos que iluminam o horizonte, rasgam as nuvens e fazem ecoar o firmamento com seus tremendos encontros, a voz do Eterno que nos brada: Convertimini, convermini a vils vostris pessimis!

“Convertei-vos, convertei-vos de vossos caminhos pecaminosos”(Ez 33,11).


Notas

[1] Devido a data de publicação original da obra (1936), Pe. Julio Maria usa a primeira Grande Guerra como exemplo neste tópico. Após este período, o mundo terá que lidar com guerras ainda maiores, culminando hoje com a guerra entre Rússia e Ucrânica, o que corrobora com o que o autor já defendia: a ineficácia das conferências internacionais na garantia da paz e a constante tendência de violências e conflitos no mundo em que vivemos. Além disso, com o passar dos anos, os dispêndios decorrentes da Guerra tornaram-se cada vez maiores, e a diferença entre a possibilidade do mal, em detrimento do bem, também.

[2] O franco é a unidade monetária (moeda) de muitos países, entre os quais se contavam antes da introdução do euro a França e a Bélgica. Foi substituído pelo euro nos países que adotaram esta moeda. Segundo os dados disponíveis no website Spartacus Educational, a soma dos custos totais da guerra para os poderes aliados e centrais de 1914 a 1918 foi de US$ 186.333.637.000,00 (186,33 bilhões de dólares). Em valores de hoje, corrigido pela inflação de dezembro de 1918 a março de 2022, a quantia seria referente a US$ 3.245.931.956.540,00 (3,245 trilhões de dólares) o equivalente a R$ 15.580.473.391.392,00 (15,58 trilhões de reais), mais de duas vezes o PIB brasileiro em 2020.

[3] Pela animação é possível notar que no século XX o número de terremotos que ocorreram no mundo foram ainda maiores que no século passado, aumentando de forma exponencial, como já vinha apontando o Revmo. padre.

[4] Em 1936 a Rússia ainda fazia parte da URSS (União das Repúblicas Socialistas Sov­­­­­­­­­­­­­­­iéticas, extinta em 31 de dezembro de 1991).

[5] Hoje, a maior parte das perseguições ocorrem de forma velada: pelos meios de comunicação, pela propaganda e, principalmente, pela cultura.

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