A dialética é uma ferramenta perfeita para toda e qualquer revolução (social, política, artística, religiosa, etc.), pois sua grande habilidade é a de instaurar uma negação (antítese) diante de uma afirmação (tese) já estabelecida (de mundo, de Deus, de Belo, de Justiça, de Verdade, etc.) e a partir desta oposição criar uma luta que, por meio de sua própria dinâmica conflituosa, fará nascer o novo, algo mais evoluído e racional. A dialética, portanto, traz consigo uma fé no poder do confronto e de que a luta e o contraditório alçará a humanidade em patamares mais elevados.
Diante deste fato, Pe. Julio Meinvielle nos ensina que
essa concepção que faz da dialética um processo de coisas que se automovem por contradição explica o alto poder destrutivo da dialética em geral e da dialética comunista em particular. O que Hegel ensina primeiramente sobre as ideias o comunismo o ensina primeiramente sobre as coisas e em especial sobre os homens e as sociedades. Por isso, o comunismo, que é anti-tudo e, principalmente, a revolução posta em movimento contra a sociedade cristã, quer introduzir a dialética da ação no próprio coração dessa sociedade e, se possível, dentro da própria Igreja para que esta resulte destruída por dentro, mediante precisamente a ação daqueles que a formam. (Pg 42)
Nesta obra você vai encontrar:
- A Dialética Comunista Artefato de Morte;
- Os Momentos da Dialética;
- Resposta Cristã ao Poder Destrutivo da Dialética Comunista.
Ficha Técnica:
ISBN: 978-65-86798-08-1
Idioma: Português
Dimensões: 14 x 21cm
Editora: Centro Anchieta
Páginas: 265
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